Pato Bragado inicia estudos para implantar Mini Central Termelétrica

Na presença do prefeito Leomar Rohden, o Mano, projeto foi apresentado aos produtores rurais ligados à atividade suinícola - Foto: Marili Koehler

A administração de Pato Bragado está providenciando a elaboração de um projeto de instalação de uma central de conversão de gás em energia elétrica no município. No último dia 27, na prefeitura, a convite da Secretaria de Indústria, Comércio, Turismo e Desenvolvimento Econômico, o mesmo foi apresentado aos produtores rurais ligados à atividade suinícola.

Com mais de 200 toneladas/dia de efluentes resultantes da suinocultura, os produtores rurais do município precisam de uma solução ambiental para tratar esses rejeitos. Os suinocultores procuraram a prefeitura, que acionou o Sebrae, e juntos conseguiram viabilizar o projeto para implantação e operação de um Biogasoduto Rural, no qual irá conectar o biogás produzido por 15 produtores rurais, com o respectivo plantel de 30 mil suínos. O biogás será injetado na rede coletora, que terá 13 km de extensão, interconectando as propriedades até a Mini Central Termelétrica (MCT).

O secretário da pasta, Ageu Juarez Fidler explica que na Mini Central Termelétrica o biogás será convertida em eletricidade. Essa energia, segundo ele, será utilizada para abater o consumo dos prédios públicos de Pato Bragado. “O Centro Internacional de Energias Renováveis – CIBiogás, foi contratado pelo Sebrae para a execução do projeto, por meio do Programa Sebraetec nesta primeira etapa para realizar o estudo do arranjo técnico e os custos para execução do projeto. O estudo foi entregue à administração e Sebrae, última quinta-feira (28), revela.

Para o engenheiro mecânico da CIBiogás, Thiago Fernando Magrini Lopez, o projeto vai mudar a realidade dos produtores rurais e do município. “Um projeto como este traz uma consciência social sobre sustentabilidade muito forte. Afinal, as pessoas começam a perceber que a sustentabilidade oferece soluções com as energias renováveis que se tornam viáveis para redução de custos com resíduos do agronegócio, diversificação de renda e mitigação de danos ambientais”, afirma.

O próximo passo será o estudo de viabilidade econômica.

Fonte: Assessoria

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