A Petrobras vai reajustar os valores da gasolina e do diesel a partir de amanhã, sexta-feira, nas refinarias. Com o novo aumento da gasolina – o quarto em 2021 – o preço do combustível vai acumular alta de 34,7% no ano.
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De acordo com a estatal, o novo reajuste será de 10,2%, elevando o preço médio do litro da gasolina para R$ 2,48 nas refinarias. O aumento não será necessariamente acompanhado nas bombas nessa proporção, pois vários fatores influenciam o preço final do combustível, como tributos e o lucro das distribuidoras.
O diesel também vai subir. O preço nas refinarias será de R$ 2,58 por litro, uma alta de 15,1%. Em seu terceiro reajuste anual, o diesel acumulará avanço de 27,7%.
A Petrobras atribui o reajuste ao aumento do preço do petróleo no mercado internacional.
“O alinhamento dos preços ao mercado internacional é fundamental para garantir que o mercado brasileiro siga sendo suprido sem riscos de desabastecimento pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras: distribuidores, importadores e outros refinadores, além da Petrobras”, disse a empresa em nota.
A estatal disse ainda que o “equilíbrio competitivo é responsável pelas reduções de preços quando a oferta cresce no mercado internacional, como ocorrido ao longo de 2020”.
Os recentes aumentos do diesel e da gasolina têm preocupado caminhoneiros e pessoas que trabalham com transporte público.
No último dia 12 de fevereiro, o presidente Jair Bolsonaro enviou ao Congresso um projeto que altera a cobrança do ICMS sobre combustíveis, em meio à pressão de caminhoneiros por conta dos aumentos constantes no preço dos combustíveis.
O projeto do governo estabelece um valor fixo e único de ICMS dos combustíveis para todos os estados.
Mas, do outro lado, os estados afirmam que a alta nos preços não tem relação com a tributação estadual e atribuem o problema à política de preços da Petrobras.
Recentemente, veio a público que a companhia havia alterado a periodicidade de acompanhamento dos preços dos combustíveis no mercado internacional. Pela mudança, a estatal elevou de três para até 12 meses o período para compensar a defasagem.
Fonte: O Gloo e Folha
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