O prefeito de São Miguel do Iguaçu, Claudio Dutra, foi preso preventivamente na manhã desta quarta-feira (23) numa ação conjunta da Polícia Civil do Paraná (PCPR) e do Ministério Público do Paraná (MPPR) que investiga uma organização criminosa suspeita de diversas fraudes envolvendo processos licitatórios no município. O prejuízo aos cofres públicos passa de R$ 8,6 milhões.
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Além do mandado de prisão contra o prefeito, estão sendo cumpridos 12 mandados de busca e apreensão em endereços diversos.
Os mandados foram requeridos ao Tribunal de Justiça do Paraná pela Subprocuradoria Geral de Justiça do MPPR com base em investigação realizada pela Divisão Estadual de Combate à Corrupção da PCPR, a qual contou anteriormente com duas fases batizadas de operação “Rota Oculta”, deflagradas em setembro de 2018, também pela PCPR. Na época, dezoito mandados de busca foram cumpridos e seis pessoas foram presas suspeitas de envolvimento em fraude na contratação de empresa para prestação de serviços de transporte escolar em São Miguel do Iguaçu.
No curso das diligências foi possível identificar fraudes na cobrança de quilometragem não rodada, direcionamento de procedimentos de licitação, utilização de “laranjas” na constituição de empresas e pagamentos de propina para servidores públicos e agentes políticos.
As empresas comandadas pelo bando participaram e venceram diversas licitações no ramo do transporte, sendo que, até o momento, foi constatado prejuízo de R$ 8.646.176,42 aos cofres públicos.
Apesar da prisão do prefeito, o alvo principal da operação é um empresário já denunciado pelo Ministério Público Federal, na operação “Nipoti”, da Polícia Federal, que investiga fraudes em licitações da Prefeitura de Foz do Iguaçu.
Fonte: Assessoria
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