A Justiça deu prazo de 24 horas para que a Prefeitura de Cascavel se manifeste sobre a Ação Civil Pública movida por cinco promotores da cidade para que ocorra lockdown e seja adotadas medidas mais enérgicas de fiscalização na cidade. O Ministério Público argumenta que o quadro de disseminação do novo coronavírus em Cascavel se agravou muito. Para eles a situação passou de risco hipotético para risco concreto.
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A juíza Nicia Cardoso, da Vara da Fazenda Pública de Cascavel, se manifestou no final da tarde, dando o prazo de até 24 horas para que o Município se pronuncie sobre a Ação Civil Pública do Ministério Público. Depois disso ela deve decidir se acata ou não o pedido dos promotores.
Em nota emitida na tarde de hoje, a Prefeitura, através da Procuradoria-Geral do Município (PGM) contestou o Ministério Público:
A Procuradoria-Geral do Município (PGM) informa que, ao contrário do que diz a ação proposta pelo Ministério Público (MP), o Município não descumpriu a matriz de risco. A matriz é a taxa de leitos de UTI adulto, e não apenas dos leitos Covid-19.
Cascavel tem atualmente 1.262 casos do novo coronavírus, sendo que há 352 pacientes ativos, dos quais 18 internados em UTI, segundo o último boletim divulgado ao meio dia desta segunda-feira. Na parte da tarde, mais três óbitos de pacientes com coronavírus foram confirmados, elevando para 19 o total de vítimas fatais na cidade.
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