Professora Liliam pede CPI para checar crescimento patrimonial de Paranhos

Professora Liliam em pronunciamento na Câmara

A vereadora Professora Liliam (PT) usou seu espaço na tribuna da Câmara de Vereadores de Cascavel na sessão desta segunda-feira (23), para pedir apoio aos parlamentares para a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). O objetivo é apurar denúncias sobre supostas irregularidades envolvendo a evolução patrimonial milionária do prefeito Leonaldo Paranhos (PL).

O assunto veio à tona depois que o ex-deputado federal Evandro Roman disse, em entrevista a veículo de comunicação, ter provas de uma suposta evolução fraudulenta de patrimônio do prefeito nos últimos sete anos. O ex-deputado disse ter documentos que comprovam isso.

Ao usar seu espaço na tribuna, Professora Liliam afirmou que, por anos, tem encontrado dificuldades para exercer seu papel fiscalizador, com falta de transparência nas estruturas de fiscalização e controle – como o próprio Portal da Transparência – e falta de amparo e respaldo junto a órgãos fiscalizadores.

Para a abertura de uma CPI para apurar a evolução patrimonial do prefeito, Professora Liliam precisa de um terço das assinaturas no legislativo municipal, ou seja, sete assinaturas. Durante sua intervenção afirmou já ter angariado a assinatura do vereador Professor Santello e convocou os demais parlamentares para assinarem o documento como uma forma de trazer luz ao tema, o que segundo ela, deveria interessar a todos.

Para a vereadora, além do papel fiscalizador, e de esclarecimentos dos fatos, é imprescindível saber o que fato ocorre uma vez que, desde o momento que as denúncias se tornaram públicas, há cerca de duas semanas, Paranhos não se pronunciou sobre elas publicamente.

“A CPI é uma forma de oportunizar, de lado a lado, esclarecimentos. Como figura pública meu salário e do prefeito que é servidor são públicos. O prefeito deve sim explicações sobre a incompatibilidade sobre o seu crescimento patrimonial. Alguém que ganha o salário que o prefeito ganha não justifica a ampliação do seu patrimônio e dos seus bens nos níveis que a gente assistiu nos últimos dias”, reforçou.

De outro lado, segundo a vereadora, cabe ao acusador apresentar provas dos pontos que indica irregularidades.

“O legislativo não pode ficar inerte. Fizemos insistentemente fiscalização, neste momento deve operar o conjunto fiscalizador. Não é possível que uma situação como essa nos manteremos silenciosos. Convido os colegas a assinar essa ferramenta parlamentar, pois o primeiro papel da vereança é fiscalizar o executivo.  O pedido da CPI está pronto, mas aberto a posições”, destacou. 

Confira o pronunciamento da vereadora:

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