Professora Liliam protocola denúncia sobre quantidade e qualidade da merenda escolar

Vereadora mostra um prato com polenta e "um pouco do molho improvisado pelo pessoal da cozinha", conforme relatou a ela um dos pais de estudante Crédito: Andréia Lysik/Assessoria da Vereadora Professora Liliam/CMC

Em ofício enviado na quinta-feira (05) ao Conselho Municipal de Alimentação Escolar (CAE), a vereadora Professora Liliam (PT) formalizou uma denúncia sobre a quantidade e a qualidade da merenda escolar oferecida na rede municipal de educação. Ela alerta sobre a redução de proteínas, vegetais e frutas nas refeições e destaca a falta de almoço para estudantes da Educação em Tempo Integral (ETI) em áreas de vulnerabilidade social.

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“Os relatos recebidos por este mandato parlamentar apontam que, desde julho deste ano, a Secretaria Municipal de Educação determinou a redução na oferta de merenda, inclusive diminuindo as porções e a quantidade total de alimentos preparados”, afirma a vereadora. A Professora Liliam juntou no ofício “prints” de conversas dela com pais de alunos, que incluem textos e fotos que apontam a oferta de carne com excesso de gordura e até a substituição de proteína por opções como macarrão alho e óleo e polenta pura.

A parlamentar sustenta que a situação “evidencia possíveis desafios no Setor de Nutrição Escolar”. Liliam recorda no documento ao CAE que já enviou o Requerimento nº 215/2023 à Secretaria, em que pedia informações fundamentadas sobre a constante escassez de itens básicos na merenda escolar e sobre a significativa redução na quantidade de proteína oferecida. “Na resposta,” explica a vereadora, “a referida Secretaria informa que não houve a falta de nenhum gênero alimentício no ano de 2023, e alega estar tomando a medida de porcionamento de proteína como parte de uma estratégia para combater o desperdício de alimentos”. “Essa redução, conforme informações amplamente divulgadas na imprensa, ocorre em um momento em que o Executivo Municipal procura diminuir gastos administrativos”, destaca ela.

Liliam diz que uma das queixas frequentes que tem recebido é a da falta de merenda para alunos da Educação em Tempo Integral do município. “Durante uma visita de fiscalização que realizamos em 2 de outubro, constatamos que aproximadamente trinta alunos da ETI da Escola Municipal Irene Rickli, situada no bairro Cascavel Velho, estão sendo liberados durante o horário de almoço devido à falta de pessoal disponível para preparar a refeição. Essa situação é particularmente inquietante, considerando que se trata de uma população em situação de vulnerabilidade social”, alerta a parlamentar.

Ressaltando que sua preocupação deriva do fato de que muitas crianças têm a merenda como a principal refeição do dia e, em alguns casos, a única, a Professora Liliam encerrou seu ofício endereçando uma série de perguntas ao CAE, questionando a política e a prática da alimentação escolar em Cascavel, bem como as medidas adotadas para que as necessidades nutricionais dos estudantes sejam atendidas.

Fonte: Assessoria

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