“Resgatar os empregos e acabar com a fome no Brasil. Essas são as prioridades de 2022”, diz Nelsinho Padovani

Nelsinho Padovani, empresário e ex-vereador

O empresário e ex-vereador de Cascavel, Nelsinho Padovani é outra personalidade entrevistada pelo Preto no Branco na série de reportagens sobre a avaliação de 2021 e as expectativas para o próximo ano. 

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Segundo ele, os dois pontos principais para 2022 são o resgate dos empregos e acabar com a fome no Brasil.

Avaliação

“Em 2021 houve a retomada do crescimento e o controle da pandemia. Em contrapartida não solucionou os problemas de desemprego e da fome nos estados brasileiros. Foi um ano difícil, mas eu acredito no Brasil. Tenho certeza que o Brasil tem total condição de sair de qualquer crise. A Europa, por exemplo, vive de turismo, e o turismo parou no mundo. Mas o Brasil vive de vender alimentos e o mundo vai precisar se alimentar. É só organizar o país, acabar com o desespero das pessoas por conta da falta de comida e emprego, que as coisas vão ser melhores.”

 

Expectativa

“As grandes lutas para 2022 é recuperar os empregos e diminuir a fome no Brasil. Hoje 50% de todos os impostos federais são usados para pagar impostos e arrolar as dívidas interna e externa. 30% é utilizado para pagar salários e aposentadoria e só 20% para investimentos na saúde, educação, por exemplo. E ainda roubam, administram mau, o dinheiro não chega nas mãos dos prefeitos. Desviam nas autarquias como a Petrobrás, nos pedágios, os impostos não são bem administrados. E de onde vem esses recursos? 50% é minério que está na mão de quatro ou cinco empresas, como a Vale por exemplo. O que precisamos agora é resgatar os empregos perdidos pela pandemia, pela crise, e acabar com a fome no Brasil. Um país que produz tanto alimento , que produz 16% do mundo, não é aceitável a fome, a miséria. Temos que rever essa questão de alimentar o povo brasileiro. Nos Estados Unidos a política de segurança alimentar deles é a seguinte: primeiro se abastece o mercado interno depois se exporta o excedente. No Brasil é o contrário. Se exporta primeiro e o que sobra é utilizado no mercado interno. Como o mundo tem mais dinheiro que o Brasil, eles pagam o que for preciso e aqui ficamos sem nada. É preciso criar políticas para que a população se alimente, e se alimente com um valor justo”.

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