O Sindicato dos Professores de Cascavel (Siprovel) enfrentou, nesta sexta-feira (21), uma reunião frustrante com a administração de Paranhos e Renato. No centro da discussão estava a defasagem de 22,36% no Piso Salarial do Magistério e as demandas por melhores condições de trabalho para os educadores da rede municipal.
Apesar da presença da Secretária de Planejamento e Gestão, Valnise Pohl, a reunião foi ignorada pelo prefeito Leonaldo Paranhos, pelo vice-prefeito Renato Silva, pela secretária de Educação, Márcia Baldini, e pelo secretário de Finanças, Edson Zoreck. A falta dessas autoridades na discussão evidencia a falta de compromisso com a educação e com os profissionais da área.
Durante o encontro, não foi apresentada nenhuma proposta concreta para ajustar o piso salarial dos professores, apesar da alegação de restrições orçamentárias ser contestada pelos números. Segundo a própria prestação de contas da prefeitura, Cascavel teve um aumento de 25% na arrecadação no primeiro quadrimestre de 2024 em comparação ao ano anterior. Este crescimento robusto reflete uma capacidade financeira que poderia muito bem contemplar as necessidades dos educadores.
Karina de Fátima Jorge, vice-presidenta do Siprovel, defende que “o município consegue pagar o piso. Falta vontade política”. Essa afirmação é corroborada pelos cálculos do Sindicato, que mostram um impacto mínimo nas contas públicas caso o piso seja ajustado conforme a lei. A implementação do ajuste de 22,36% resultaria em um aumento de apenas 1,65% na folha de pagamento para o restante do ano, e mesmo com o ajuste para um período de 12 meses, o impacto seria de apenas 3,95%, mantendo-se dentro dos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Fonte: Assessoria
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