O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) marcou para o dia 16 de novembro o depoimento do senador Sergio Moro (União), via videoconferência, para investigar denúncias de abuso econômico durante a campanha eleitoral de 2022. As acusações partem dos partidos PL e PT e podem culminar na cassação do mandato do ex-juiz da Lava Jato.
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O desembargador Dartagnan Serpa Sá determinou que os suplentes de Moro, Luis Felipe Cunha e Ricardo Guerra, também prestem depoimento na mesma data. Se não houver espaço disponível na 145ª Zona Eleitoral de Curitiba, as audiências serão transferidas para o Fórum Eleitoral da capital.
As testemunhas convocadas pelas partes serão ouvidas entre 25 e 27 de outubro. Dentre elas, destaca-se o ex-deputado cassado e ex-procurador da Lava Jato, Deltan Dallagnol (Novo-PR), que prestará depoimento em favor de Moro.
Os autores da ação argumentam que Moro teria realizado pré-campanha presidencial com altos gastos antes de se candidatar ao Senado pelo União Brasil. O advogado do PL, Guilherme Ruiz Neto, afirma que os gastos da pré-campanha foram milionários e que o caso deve ser julgado ainda em 2023.
Em defesa, o senador e seu partido alegam que todos os gastos, cerca de R$ 570 mil em táxi aéreo, estão dentro do que é previsto pela legislação eleitoral.
Fonte: Gazeta do Povo
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