O ex-deputado federalDaniel Silveira (PTB-RJ) foi preso novamente na manhã desta quinta-feira, 2, em Petrópolis, no Rio de Janeiro.
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A prisão acontece um dia após o bolsonarista perder o foro por prerrogativa de função. Ele tentou uma vaga no Senado Federal, mas não conseguiu se eleger. Silveira recebeu 1,5 milhão de votos.
A prisão foi decretada porque o ex-deputado descumpriu medidas cautelares impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), como o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de usar redes sociais, no processo em que ele foi condenado a oito anos e nove meses de prisão por ataques antidemocráticos.
Histórico
Daniel Silveira foi preso pela primeira vez em fevereiro de 2021, quando publicou um vídeo nas redes sociais defendendo a destituição dos ministros do STF. Ele chegou a ser colocado em prisão domiciliar no mês seguinte, mas voltou ao regime fechado em junho, depois que a Secretaria de Administração Penitenciária do Rio registrou 36 violações à tornozeleira, incluindo descargas, rompimento da cinta e ausência na área delimitada.
Em novembro de 2021, o ministro Alexandre de Moraes revogou novamente a prisão preventiva do então deputado, mas o proibiu de participar de eventos públicos, de conceder entrevistas sem autorização judicial e de manter contato com outros investigados nos inquéritos das fake news e das milícias digitais, que fecharam o cerco contra apoiadores do governo Jair Bolsonaro. Ainda assim ele participou da cerimônia organizada no Palácio do Planalto para a troca de ministros antes das eleições e discursou nos atos bolsonaristas organizados no último Dia do Trabalho.
Diante dos novos descumprimentos, Moraes decidiu que o então deputado deveria voltar a usar tornozeleira. Silveira dificultou ao máximo a instalação do aparelho. Ele chegou a a dormir uma noite em seu gabinete na Câmara, na expectativa de que lá a Polícia Federal não poderia encontrá-lo para cumprir a ordem judicial. O recuou só veio depois que o ministro fixou multa diária de R$ 15 mil pelo descumprimento das medidas cautelares.
Fonte: Estadão
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