Ainda sob a emoção intensa da vitória e da classificação do Athletico sobre o Estudiantes, na noite desta quinta-feira (11), em La Plata, o diretor técnico Luiz Felipe Scolari mostrou-se feliz, grato e muito aberto para falar sobre o passado, o presente e o futuro, seja dentro ou fora do Furacão.
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As primeiras impressões, após o placar de 1 a 0 sobre um adversário que nunca havia perdido em mata-matas de Libertadores em seus domínios, foram as mais elogiosas possíveis.
“Só tenho a agradecer a esses jogadores, direção e torcedores que vieram. Terminamos colocando o Athletico em uma situação que semifinal de Libertadores que não chegávamos há 17 anos, com um grupo muito bom, de jovens com possibilidade de crescerem bastante. Eles amadureceram em um jogo como o de hoje. Felizmente, o gol no final nos deu a classificação tão difícil, tão brigada, que nos dá um aprendizado maior para o futuro”, disse.
Falando em elenco, Felipão destacou que o lance do gol da vitória veio de três nomes que saíram do banco de reservas – Terans, Vitinho e Vitor Roque -, mas que isso só foi possível graças ao empenho dos 11 que saíram como titulares diante do Pincha.
“Para jogar aqui com o Estudiantes tem que ter uma maturidade muito grande. É algo que se adquire com o tempo, veja o caso do Vitor Roque, tem 17 anos e tem feito a diferença sempre que entra. Aos poucos vamos maturando essa equipe para ver se conseguimos outras semifinais, na Copa do Brasil. Chegando nessas duas competições nõs mostramos que a torcida pode confiar e vir conosco”, completou.
Carreira e torcida por rival
Na entrevista coletiva, Scolari ainda falou sobre outros temas. Em algumas das suas respostas, ele indicou que a sua carreira à beira do gramado, exercendo a função de treinador, deve terminar ao final desta temporada, em novembro. Pelo menos a chance disso ocorrer é de “95%”, de acordo com o próprio.
“Para mim, que já tenho a minha participação (como técnico) terminada no fim do ano praticamente, foi uma das vitórias mais emblemáticas da minha carreira. Estou muito contente, satisfeito de terminar assim (…). Nosso presidente quer que eu comece uma nova carreira como diretor esportivo, ou diretor técnico, e ainda estou pensando”, acrescentou.
Enquanto a família pede que Felipão deixe a função de treinador, apesar dele não esconder a vontade de continuar, o comandante athleticano não escondeu que o sonho que lhe foi passado pela diretoria e também pela diretoria, que pode ser atingido ao chegar em duas finais em algumas semanas, também teve uma torcida para o Palmeiras, rival na Libertadores.
“Qualquer time brasileiro com o qual eu tenha identificação, caso de Grêmio e Palmeiras, eu vou torcer sempre. Fui bem tratado e tenho identidade com ambos. Torci sim (diante do Atlético-MG) porque é um clube que treinei três vezes e em todas tiveram títulos, foram marcantes. Agora, teremos a oportunidade alcançar tudo aquilo com que sonhamos”, concluiu.
Fonte: BandaB
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