Unioeste: Acadêmica de Direito é aceita em mestrado de universidade portuguesa

Larissa Helena

A acadêmica do curso de Direito da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) Campus de Francisco Beltrão, Larissa Helena Bolla da Silva, obteve a sua aprovação no mestrado com especialização em Direito Social e Inovação, em Lisboa – Portugal. A Universidade Nova, onde a beltronense foi admitida, é uma instituição bastante concorrida e conhecida por avaliar o histórico acadêmico antes da aprovação do candidato.

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Larissa Helena se candidatou em fevereiro de 2022, e foi aprovada em março de 2022, mesmo antes de ter terminado a graduação, e por isso sua candidatura ficou condicionada até ter uma conclusão satisfatória no curso de Direito. Ela concluiu sua graduação em agosto de 2022, e agora no dia 11 de setembro embarca para Portugal, onde permanecerá por dois anos (período de duração do intercâmbio). 

Essa não é a primeira vez que a estudante teve a oportunidade de estudar em Portugal, em 2019 ela realizou o seu primeiro intercâmbio, que fora ofertado a partir do Protocolo de Cooperação (parceria) firmado entre a Unioeste e a Universidade do Algarve (UALG), que permitia e promovia a internacionalização dos discentes de ambas as instituições. Dessa forma, quando a UALG abriu o processo de candidatura para mobilidade internacional, Larissa pode se candidatar, por ser aluna da Unioeste.

No entanto, a estudante não obteve um aproveitamento tão vasto do intercâmbio devido a pandemia de COVID-19. “Em 2019 eu fui aceita no programa de intercâmbio em Portugal, pelo qual eu estudaria o primeiro semestre de 2020 na UALG, numa área relacionada ao meu curso, mas que não era Direito. Eu fui, porém, naquele primeiro semestre estourou a pandemia de COVID, e o lockdown limitou minha experiência de intercâmbio. Eu me candidatei para ficar o segundo semestre também, na expectativa que as coisas fossem melhorar e eu que conseguisse aproveitar mais. Fui aceita para mais um semestre de intercâmbio, entretanto vieram a segunda, terceira onda de COVID”.

Essa limitação no primeiro intercâmbio fez com que Larissa tivesse vontade de retornar mais uma vez a Portugal. “No período que estava estudando lá, me interessei pelo método de ensino português. Somado à vontade de voltar para o país, num período posterior a pandemia, comecei a me informar sobre mestrados na minha área lá e formas de ingresso para estrangeiros, essa decisão de me candidatar à um mestrado em Portugal derivou da vontade de viver uma experiência completa de uma mobilidade internacional, realizando um curso de pós-graduação na minha área e em uma universidade conceituada”.

Larissa conta que além de dessa vontade de atingir seus objetivos futuros, ela também se preparou muito durante o período de sua graduação no Brasil. “Quando voltei para o Brasil, já estava decidida a fazer mestrado em Portugal, porém ainda tinha dois anos do curso de Direito para terminar (o 4º e o 5º ano). Por isso, durante o 4º ano me preparei, melhorando minha média geral, investindo no meu currículo, pesquisando sobre os programas de pós-graduação e as universidades, além de me preparar financeiramente. Por mais que existam universidades públicas em Portugal, elas não são gratuitas; os gastos iniciam desde o preparo dos documentos para a inscrição, para além da taxa de candidatura”.

A universidade escolhida para o mestrado de Larissa Helena foi a Universidade Nova, uma instituição não tão tradicional como a Universidade de Coimbra e a de Lisboa; a Nova é uma universidade jovem e bem sucedida, que acompanha as inovações do mundo, aplicando o seu método de ensino voltado para a inovação e internacionalização. “Me apaixonei pelas matérias ministradas no programa de Mestrado em Direito com Especialização em Direito Social e da Inovação, e quando entrei no último ano de Direito, me candidatei a esse curso”.

A Universidade Nova não realiza provas de seleção ou projetos de dissertação, como é comum no Brasil. “A Nova analisa a relevância e adequação do percurso anterior do candidato para o curso de mestrado, levando em conta não só  seu histórico escolar e média da graduação, mas também atividades extracurriculares e profissionais posteriores, além de seus planos futuros expressos em uma carta de motivação”. O método de admissão é baseado no percurso do acadêmico, além disso, a instituição não faz uma distinção entre alunos portugueses e alunos estrangeiros, todos competem pelas vagas juntos.

A estudante disse também o que espera do novo intercâmbio e de seus futuros objetivos profissionais. “Eu espero que o mestrado em Portugal agregue não só em meu currículo acadêmico, mas que as experiências proporcionadas por ele possam ser impactantes e determinantes para todas as áreas da minha vida. Planejo me aprofundar no estudo dos direitos infantojuvenis, numa perspectiva global, estudando sobre as redes de apoio, proteção e promoção de tais direitos.

No futuro, minha aspiração é integrar uma organização que compartilhe dessa finalidade, como a UNICEF”.

  

 

    

Fonte: Assessoria

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