O Projeto Língua Portuguesa para Imigrantes da Univel iniciou na sexta-feira (05) a primeira turma de 2023, sob coordenação geral do Professor Fábio Lúcio Zanella e o apoio da coordenadora do curso de Pedagogia, Gislaine Buraki,
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O projeto é realizado desde 2019 e já atendeu cerca de 300 pessoas. O objetivo é alfabetizar e ensinar o letramento da língua portuguesa para haitianos e venezuelanos. O Projeto contempla o Curso de Língua Portuguesa Básico de 40h, desde a conversação, escrita, até a pronúncia correta, além da aprendizagem, os alunos descobrem um pouco das características e os valores culturais do Brasil.
A avaliação diagnóstica foi realizada na última sexta-feira (28) e no sábado (29). A finalidade é testar o nível de conhecimento da língua portuguesa que os imigrantes já possuem.
Ainda, no projeto ocorrem as aulas descentralizadas no Colégio Sagrada Família, com a participação de três professoras voluntarias.
Segundo a coordenadora de pedagogia Gislaine Buraki, é essencial que os alunos tenham este contato, pois o projeto social contribui com a qualidade de vida dessas pessoas. As aulas inserem os imigrantes na cultura brasileira e também, possibilitam novas oportunidades na vida pessoal e profissional. “É muito importante esse contato, pois contribuímos nesse início do contato com a cultura brasileira, para que isso auxilie nas entrevistas de emprego. A questão da comunicação e a vivência na sociedade é essencial. É um projeto muito importante tanto para os imigrantes, quanto para os professores, discentes e egressos do curso de pedagogia, pois além de aprendermos muito, temos essa contribuição social que é valiosa, visto que Cascavel é considerada uma cidade hospitaleira”.
Kervens Elien é natural do Haiti e participou da turma de 2021, ele conta que chegou ao Brasil sem perspectivas. Após participar e receber o certificado ele começou a trabalhar e estudar na Univel. Em 2022 Kervens atuou como professor voluntário “Sou muito feliz com essa turma, pois tiveram alunos que tiraram notas excelentes. Eu também já estive no lugar deles recebendo o certificado, não parei por aí, estou estudando e trabalhando”, afirma Kervens.
Ao final do curso, que dura cerca de oito meses, os imigrantes realizam uma nova prova de proficiência para verificar a aptidão de cada um.
Fonte: Assessoria
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