Vereadores da base do prefeito adiam projeto que permitiria agendamento de consultas por telefone

Com o voto de minerva do presidente da Câmara, Alécio Espínola, foi adiado na sessão desta terça-feira (5) o Projeto de Lei 21/2020, que estabelece a possibilidade de agendamento de consultas nas Unidades Básicas de Saúde e Unidade de Saúde da Família por telefone, pelo site da prefeitura e aplicativo de celular.

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Na primeira votação, que aconteceu nesta segunda-feira (4), a matéria, de autoria dos vereadores Fernando Hallberg (PDT) e Dr. Bocasanta (Patriotas) foi aprovada por unanimidade. Contudo, nesta terça-feira uma parcela dos parlamentares optou por adiar a decisão final por 12 sessões, jogando a votação para o mês de junho. O pedido de adiamento foi feito pelo líder de governo do prefeito Paranhos, vereador Rômulo Quintino. 

Votaram a favor do adiamento do projeto os vereadores Carlinhos Oliveira, Cabral, Jaime Vasatta, Josué de Souza, Mauro Seibert, Mazutti, Misael Junior, Parra, Rafael Brugnerotto, Romulo Quintino e Alécio Espínola (voto de minerva).

Os votos contrários foram de Celso Dal Molin, Dr. Bocasanta, Fernando Hallberg, Nadir Lovera, Olavo Santos, Paulo Porto, Pedro Sampaio, Policial Madril, Serginho Ribeiro, Valdecir Alcântara.

Atualmente, a Lei nº 6.264 de 2013 já garante o agendamento telefônico de consultas médicas para pacientes idosos ou com deficiência, previamente cadastrado nas Unidades Básicas de Saúde. Na época, a lei foi proposta por Bocasanta e Pedro Martendal. Além de ampliar o grupo de pessoas que podem ser beneficiadas pelo agendamento de casa, os vereadores estabeleceram na lei atual que sejam contempladas também as consultas nas Unidades de Saúde da Família, já que a lei antiga previa apenas as UBSs.

O modelo já foi implantado em outros municípios como São Paulo, Ribeirão Preto, Vitória, Curitiba e Barueri, por exemplo, e permitiu, inclusive, a diminuição das faltas registradas, uma vez que o paciente é lembrado com antecedência da consulta e pode avisar se vai precisar cancelar. 

O vereador Fernando Hallberg usou das redes sociais para comentar o adiamento do projeto, acusando o prefeito Paranhos de não resolver e não deixar resolver os problemas. Veja: